Incêndio no Mato
Histórias Inesperadas

Elias tinha apenas quatro anos de idade sua família morava na zona rural, próximo ao Paraná. Um dia a família saiu para ver um sítio que desejava comprar. Entraram todos numa perua Kombi, o carro da família, e rumaram para o local.

Chegando lá Elias ficou com a mãe e os irmãos mais novos na perua enquanto os irmãos mais velhos acompanharam o pai, seguindo a pé pelo sítio que tinham ido conhecer. Era tempo de seca e o mato estava parecendo palha devido à ação do sol.

Algum tempo depois o pai com os dois filhos mais velhos chegaram de volta ao veículo e foi quando viram algo terrível: Um incêndio estava começando exatamente no local onde eles haviam estado poucos minutos antes. Não foi difícil de descobrir que o filho mais velho, num ato de irresponsabilidade, havia jogado fora um toco de cigarro aceso enquanto estavam olhando as terras.

A desgraça estava armada. O fogo estava se alastrando rapidamente seguindo na direção de uma pequena colônia de trabalhadores rurais cuja maioria das casas era de madeira. O vento estava ajudando e não havia tempo a perder, embora nada indicasse que fosse possível evitar a tragédia em tempo.

Numa tentativa desesperada de ao menos minimizar o que parecia inevitável, o pai e os filhos mais velhos foram correndo até uma fazenda que havia no caminho do local do incêndio a fim de pedirem ajuda para tentarem conter as chamas.

Enquanto isso, na perua, a mãe e os filhos se lembraram de algo: eles haviam sido membros de uma determinada igreja, da qual estavam afastados por qualquer motivo. Esse distanciamento havia contribuído para que o filho mais velho se aprofundasse ainda mais no vício do fumo e feito com que a família toda se esquecesse de muitos dos bons costumes do passado. Mas aquela era um situação grave, uma emergência! Foi então que a mãe sugeriu aos filhos que todos se ajoelhassem dentro da perua e orassem pedindo o socorro divino, pois, além dos graves prejuízos materiais, vidas poderiam ser ceifadas pelo que estava para acontecer; e os causadores, sem dúvida alguma, seriam incriminados e condenados pela justiça, ainda que a tragédia não tivesse sido causada por um ato premeditado.

Todos se ajoelharam e a mãe começou a orar. A situação era muito constrangedora, pois é muito difícil para quem se afasta de DEUS acreditar que Ele vai atender às suas orações depois de o terem abandonado e só virem ao Seu encontro quando precisam dEle. Sentiam-se distantes de DEUS; mas, mesmo assim, oraram.

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Texto extraído do livro
Histórias Inesperadas
da Editora Luzes da Alvorada.
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